Um homem de 32 anos foi preso na noite desta quarta-feira (21) após se entregar voluntariamente às autoridades no Hospital São Camilo, em Imbituba. O incidente ocorreu por volta das 22h01, quando o próprio suspeito informou a um funcionário da unidade hospitalar que possuía um mandado de prisão em aberto contra si.
De acordo com informações da Polícia Militar, a guarnição foi acionada pelo Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) e se deslocou imediatamente até o hospital após ser comunicada pelo funcionário sobre a situação incomum. Ao chegarem ao local, os policiais confirmaram a identidade do homem e realizaram uma consulta no sistema de informações da corporação.
A verificação confirmou a existência de um mandado de prisão em aberto contra o indivíduo pelo crime de estupro, previsto no Artigo 213 da Lei 2.848 (Código Penal Brasileiro). Este artigo define o crime de estupro como “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”, com pena de reclusão de 6 a 10 anos, podendo ser aumentada em casos específicos.
Durante a abordagem, os policiais constataram que o homem apresentava sintomas compatíveis com o possível uso de substâncias entorpecentes, motivo pelo qual ele havia procurado atendimento médico. As autoridades aguardaram que o suspeito recebesse o tratamento necessário e, somente após a liberação médica, realizaram formalmente a prisão.
Após os procedimentos hospitalares, o homem foi conduzido e entregue na Unidade Prisional de Imbituba, onde permanecerá à disposição da Justiça para os trâmites legais subsequentes. Um boletim de ocorrência foi lavrado para documentar a situação.
Casos como este, em que o próprio procurado se entrega às autoridades, são considerados incomuns pelas forças de segurança. Especialistas em comportamento criminal apontam que diversos fatores podem levar a essa decisão, como o peso da consciência, o cansaço da vida em fuga ou mesmo a pressão de familiares e conhecidos.
A Polícia Militar não divulgou detalhes sobre o crime que originou o mandado de prisão, nem informações sobre a vítima, em respeito à sua privacidade e em conformidade com as leis que protegem vítimas de crimes sexuais. O caso segue sob sigilo judicial e será investigado pelas autoridades competentes.
AVISO: Conteúdo gerado com IA a partir de informações das ocorrências da PM. Informações checadas por jornalista.
