Único representante brasileiro, Tricolor carioca joga nesta terça-feira (8) em Nova Jersey com mudanças na equipe e estratégia cautelosa para avançar à decisão do torneio

O Fluminense, único time brasileiro remanescente nas semifinais do Mundial de Clubes da Fifa, nos Estados Unidos, enfrenta o Chelsea, da Inglaterra, nesta terça-feira, 8 de julho, em Nova Jersey. A partida, que definirá um finalista inédito para o clube carioca, será realizada no MetLife Stadium, com capacidade para 82,5 mil torcedores, e terá início às 16h (horário de Brasília).
A equipe comandada pelo técnico Renato Gaúcho terá ao menos duas modificações em relação à escalação que venceu o Al-Hilal por 2 a 1 na última sexta-feira, dia 4. O lateral-esquerdo Freytes e o volante Martinelli estão suspensos, após terem recebido o segundo cartão amarelo no jogo anterior. Para substituí-los, o treinador deve optar por Renê na lateral-esquerda e Hércules no meio-campo. Hércules, que teve atuações decisivas nos jogos anteriores contra Inter de Milão e Al-Hilal, ao marcar gols vindo do banco de reservas no segundo tempo, é um dos cotados para iniciar a partida contra o Chelsea como titular.
Uma outra dúvida para Renato Gaúcho recai sobre o lateral-direito Samuel Xavier, que precisou ser substituído no final do segundo tempo contra o Al-Hilal devido a dores musculares. Guga é considerado um dos principais candidatos a substituí-lo na posição caso Samuel Xavier não esteja apto para jogar.
Em coletiva de imprensa realizada na segunda-feira, dia 7, Renato Gaúcho não revelou o esquema tático que será utilizado, mas detalhou os cuidados que a equipe deve ter em campo contra o time britânico. Ele descreveu o jogo como um “xadrez”, indicando que a partida exigirá paciência e uma abordagem estratégica. O treinador destacou a importância de não se expor excessivamente nos primeiros minutos, considerando o esquema de jogo do Chelsea, que pode ser perigoso. A posse de bola foi mencionada como um fator crucial, especialmente devido ao forte calor previsto para o horário do jogo, pois evitaria um grande desgaste físico ao correr atrás do adversário. A estratégia do Fluminense incluirá neutralizar as principais jogadas do Chelsea e aproveitar as oportunidades para jogar quando estiver com a posse da bola. O respeito pelo adversário foi enfatizado, mas a partida foi caracterizada como um confronto de poucas oportunidades, onde a equipe que as aproveitar melhor sairá vitoriosa.
O Fluminense é o time brasileiro com a melhor campanha neste Mundial de Clubes, enquanto Botafogo, Flamengo e Palmeiras já foram eliminados. Uma vitória simples contra o Chelsea garantirá o clube carioca na grande final, que será disputada no próximo domingo, dia 13. O adversário na final será o vencedor do confronto entre Paris Saint-Germain e Real Madrid, que se enfrentarão na quarta-feira, dia 9. Em caso de empate nos 90 minutos regulamentares, haverá prorrogação. Se a igualdade no placar persistir após a prorrogação, a classificação para a final será definida por meio de cobranças de pênaltis.
Do lado do Chelsea, o treinador italiano Enzo Maresca também enfrentará desfalques. O centroavante Liam Delap e o zagueiro Levi Colwill cumprirão suspensão por terem recebido o segundo cartão amarelo no duelo contra o Palmeiras. Além disso, o meia-atacante Romeo Lavia permanece lesionado. Contudo, há boas notícias para a equipe britânica: o atacante brasileiro João Pedro, recém-contratado, deve começar jogando no lugar de Delap. Outro reforço importante será o meio-campista equatoriano Moisés Caicedo, que retorna após cumprir suspensão contra o Palmeiras e estará de volta entre os titulares do Chelsea nesta terça-feira.
Nas suas redes sociais, o time faz a sua preparatória para que a torcida esteja junto com o Fluminense nesse grande duelo.

Veja como está a animação do time nas redes sociais: Fluminense FC
Fonte: Agência Brasil.
